Médicos acham verme vivo dentro do olho de uma mulher e desfecho surpreende

Existem histórias que parecem ter saído de um roteiro de cinema, e esta é uma delas. Uma mulher, de 28 anos, foi parar no hospital após sentir fortes dores nos olhos. 

Verme de 1,2 cm foi achado nos olhos da mulher

Verme foi encontrado nos olhos de mulher de apenas 28 anos – Foto: Reprodução/Pixabay/ND

O que ela não imaginava é que o motivo da sua dor era porque um verme de 1,2 cm vivia dentro de seus olhos, o que surpreendeu a paciente e a equipe médica.

A história chegou a ser publicada na última quinta-feira (11), na revista científica JAMA Ophthalmology.

O diagnóstico oficial foi de pentastomiase, uma infecção ocular rara que acontece quando um parasita coloca ovos nas cobras.

Verme da língua

Um caso raro de infecção por larva Linguatula serrata, conhecida popularmente como “verme da língua”, está intrigando especialistas da área médica.

A paciente, uma mulher que nunca teve contato direto com cobras, mas frequentemente consumia carne de crocodilo, foi diagnosticada com a parasitose, levantando questionamentos sobre a possível fonte de contaminação.

Verme veio direto do contato com cobras

Mulher teve contato direto com cobras, o que trouxe o verme – Foto: Reprodução/JAMA/ND

Embora não haja registros anteriores de pentastomíase transmitida por crocodilos, médicos suspeitam que o animal possa ter sido infectado através do mercado.

A infecção por essa larva, que geralmente ocorre após contato com cobras infectadas ou ingestão de carne mal cozida desses répteis, pode resultar em sérias complicações, incluindo danos oculares graves.

O verme da língua, quando alojado nos olhos, pode causar dores intensas, glaucoma e até mesmo cegueira permanente.

Em casos mais graves, pode até mesmo perfurar o olho, desencadeando reações imunológicas potencialmente fatais para o hospedeiro.

O tratamento principal para essa condição consiste na remoção cirúrgica do parasita, uma vez que simplesmente matar a larva sem extrair pode ser perigoso.

Medidas preventivas, como práticas de higiene rigorosas ao lidar com répteis e evitar o consumo de carne insuficientemente cozida, são recomendadas para reduzir o risco de infecção por esse parasita incomum.

 

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