
Aniversário de Rico
• O bolo é de enfeite, aqueles de isopor
• Canapés com gosto de geladeira
• Comida feita pelo chef não sei o que não sei o que lá do bistrô coisa e loisa
• “Champanha”
• Porcelana Schmidt
• DJ malão
• Drinks e coquetéis variados
• “Ai nós vamos fazer um festão!”, você chega lá é um miserê de comida e bebida
• Super-heróis fazendo a animação com fantasias super bem feitas
• Local: clube ou espaço chique para festas
• Parabéns pra você em inglês
• Show de fogos estilo Balneário Camboriú
• Acaba cedo
Aniversário de Pobre
• O bolo é enorme, tem trinta e sete camadas com leite condensado, doce de leite, nutella,brigadeiro, suspiro, coco, amendoim, morango e damasco
• Pão com sardinha, maionese, ovo e pepino
• Comida feita pela vizinha, pela tia da sogra, pela cunhada, pela irmã da empregada
• Batidinha de coco e de maracujá
• Pratos Duralex ou de plástico
• JBL do tio Sukita no talo
• 20 fardos de coca-cola e 2 litros e gasosão, cerveja cada um leva a sua
• “Ai vai ter só um bolinho!”, você chega lá tem “miliquentas” coisas pra comer e pra beber e ainda leva um prato de “lembrancinha” embora
• Professor de educação física rebolador da família “tocando lo pau” desde zumba até macarena
• Local: garagem da casa com lona, para o caso de chover
• Parabéns pra você “com quem será? com quem será? que o fulano vai casar?”
• Cunhado soltando foguete do lado do muro salpicado
• Só acaba quando termina
Moda do bolo envenenado
Esse negócio de gente morrendo por causa de bolo envenenado já está demais, né? No meu tempo, bolo envenenado era quando colocavam maconha dentro, mas não matava ninguém, só matava a larica do cara mesmo. Agora uma coisa a gente tem que falar: uma pessoa recebe em casa um bolo de uma pessoa desconhecida e come o bolo sem saber de onde ele veio? Será que os pais dessas pessoas nunca falaram pra elas que não se come nada que é dado por estranhos? É a regra de sobrevivência número um, caramba!
Pesquisa
Pesquisa recente realizada no estado revelou que UM em cada QUATRO eleitores de Santa Catarina não lembra mais em quem votou na última eleição para deputado estadual e deputado federal. Isso que tem pouco mais de dois anos do último pleito. Agora pergunta pra esse mesmo “ELEITOR” se ele sabe quantos carros o vizinho trocou nos últimos dois anos. Pergunta pra ele quanto o vizinho dele paga de financiamento do Jeep Renegade que comprou pra filha ano passado, pra ver se ele não sabe. Por isso que estamos nessa lama toda!
Pode abandonar
No dia 30 de maio enviei uma encomenda para um cliente em Gaspar, pelos Correios. No mesmo dia essa mercadoria foi para São José. E no dia 03 de junho essa mercadoria foi enviada para Gaspar, não(!), ela foi enviada para Blumenau, onde ficou parada até o dia 12 de junho, para enfim ser entregue em Gaspar. Resumindo: foram treze (número cabalístico e de muitos significados) dias para entregar um produto a mais ou menos 25 quilômetros de distância. É claro que existe toda uma logística por trás dessas entregas, mas me arrisco a dizer que se uma tartaruga fosse de Brusque até Gaspar chegava mais rápido. É inacreditável o que fizeram com os Correios!
Vaquinha: a rifa dos novos tempos
A quantidade de gente fazendo vaquinha virou um negócio até meio irritante. Ajudar pessoas que precisam de um tratamento médico, ajudar quem está passando por dificuldades porque perderam a casa, enfim, ajudar as pessoas que passam por necessidades é sempre válido, mas ultimamente tem gente perdendo a vergonha na hora de pedir ajuda. A última que li esses dias foi de um casal que resolveu ir morar no Canadá, levando junto com eles um cachorro, e que está precisando de “ajuda” para custear a vida deles lá na terra onde São Joaquim é calor. Meu amigo, minha amiga, vão lavar pratos, secar louça, tirar a neve da calçada da casa do “rapazi”, limpar o telhado, levar os São Bernardo pra fazer cocô na neve, porque lá malandro não se cria e aqui também não tem palhaço! É como disse um amigo meu uma vez “Ô Lauritx, tu acredita que um cara veio aqui na minha empresa pedir patrocínio porque ele queria dar a volta ao mundo de Kombi? Falei pra ele que eu também queria e ele ficou brabo! Tu já pensasse?!”. Pois é.
Zzzzzzzzzzzz
Uma das coisas boas da chegada do frio sempre foi a eliminação por completo de pernilongos, maruins, borrachudos e afins. O inverno sempre foi uma mistura de Baygon com SBP e fumaça de Fulminsect para essa raça filha da mãe que é mais chata que visita de parente quebrado que você sabe que uma hora vai te pedir dinheiro emprestado. O problema é que de uns tempos para cá, mesmo com a chegada da friagem, essas bestas feras do apocalipse do terceiro milênio continuam a solta, picando a turma a torto e a direito por aí. A pergunta que não quer calar é a seguinte: por que essas desgraças não desaparecem mais com o frio? Será que fizeram uma campanha do agasalho pra eles ou será que fizeram uma casa de passagem para insetos em algum lugar da cidade que não estamos sabendo?
Fome
O frio leva muita coisa embora, mas se tem uma coisa que o frio traz é a fome! Na verdade, nem é a fome, é a vontade de comer. Porque no frio você come com vontade! Eu não sei vocês, mas eu fico com o apetite de dois Péricles do Exaltasamba quando era gordão, é impressionante. Aquelas pratadas maravilhosas que fazem as nutris revirarem os olhos, tem coisa melhor? Carne ensopada com aquele molho grosso… é bom demais! Ou você prefere alface, rúcula, pepino, grão de bico, tomate, palmito, granola salgada, peito de frango e iogurte natural por cima? Não, né!?
Fim do mundo
Tio de Pet! Isso mesmo! Ninguém me contou, eu vi esses dias na televisão um cara dando uma entrevista e na legenda estava Fulano de Tal e embaixo Tio de Pet. Imagina se um pamonha desses se junta com uma mãe de bebê reborn? O que sairia desse cruzamento? Nem é bom pensar.
Puxando o Saco
O “Puxando o Saco” dessa semana manda um abraço aos aniversariantes Marcel Laurence Paza (Matel), Leandro Cavichiolli (Cavica), Digo Mannrich, Alessandro Cervi, João Maurício Archer Wanderley, José Antônio Gesser Júnior (Pica Pau), Ricardo Fantini, Quinho Zendron, Juliano Dell’Agnolo (Chamba), Ricardo Moresco, Rodrigo Belli, Vilson Linhares, Zico Queluz, Roni Hort, Lenon Flain da Silva, André Giusti Fiamoncini, Bruno Caetano Sassi, Marcelo Willrich, Murilo Fischer e Rose B. Russi. Fiquem todos com Deus e bom final de semana!
Sabedoria Butecular
“Transar é igual fazer bolo: se você esperar pelos outros fazerem, não vai comer nada.” – Ana Maria Baga
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