

Fiscalização faz parte de operação nacional do Ibama. – Foto: Juliana Senne/NDTV Record
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontrou aproximadamente 15 toneladas de tainha pescada de forma ilegal na sexta-feira (6). A embarcação responsável pela pesca é de Itajaí e não tinha autorização para a captura da espécie.
Os agentes do órgão localizaram o barco na região da Rebio do Arvoredo, área entre os municípios de Bombinhas e Florianópolis. A grande quantidade de peixe estava no porão da embarcação, que foi escoltada até Itajaí. O recolhimento da carga ocorreu na manhã desta segunda-feira (9).
“Ela (a embarcação) tinha autorização para pescar outro tipo de espécie, mas se utilizou dessa autorização como subterfúgio para realizar a pesca da tainha”, disse à reportagem da NDTV Record o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Paulo Maués.
O produto ainda será pesado para que o órgão estabeleça a multa a ser paga pelo responsável da embarcação, que pode chegar aos R$ 100 mil, além de R$ 20 por peixe capturado. A embarcação foi apreendida e o dono deve responder criminalmente.
Tainha ilegal será doada

Tainha ilegal será encaminhada para instituições de caridade e para a Festa do Peixe. – Foto: Juliana Senne/NDTV Record
O peixe recuperado será enviado para instituições de caridade em Itajaí, Itapema e Blumenau. Além disso, parte do pescado deverá ser distribuído na Festa do Peixe, que ocorre neste mês em Itajaí.
Segundo o superintendente do Ibama catarinense, o proprietário do barco não disse onde a tainha ilegal seria descarregada, porém o órgão fará uma investigação a respeito.
“De forma geral, eles buscam horários nos quais tentam fugir da fiscalização do Ibama e dos outros órgãos competentes, mas a gente faz esse monitoramento para fazer essas abordagens e esses flagrantes”, explica.
A fiscalização faz parte de uma operação nacional que visa coibir a pesca ilegal da tainha até o final da safra.
“Essa operação visa não só proteger a espécie da tainha, mas proteger também o pescador que trabalha legalmente. Quando uma embarcação dessa faz esse tipo de pescaria, ela tira a oportunidade de quem está pescando legalmente”, adiciona Maués.