7 estratégias de branding para aprender com o Mídia Market Podcast

O branding é a gestão estratégica de uma marca, ou seja, a forma como ela é construída e conduzida ao longo do tempo a fim de torná-la relevante e desejada. O nome da marca, slogan, logotipo, identidade visual e embalagem são alguns dos elementos que irão contribuir para que o público se conecte à ela.

Trabalhar bem a construção da marca é crucial para permanecer na memória do consumidor. Pensando nisso, preparamos um conteúdo com 7 lições de branding a partir da visão de grandes profissionais do mercado que foram entrevistados no Mídia Market Podcast.

1. É preciso equilibrar branding e performance

Investir em performance ou branding? Essa é uma dúvida que deixa muitos profissionais de marketing com a pulga atrás da orelha. Afinal, qual é a melhor estratégia?

Esse foi um dos aprendizados tirados do episódio que recebeu Galileu Nogueira, expert em branding e fundador da Galileo Branding. O profissional ressalta que é preciso haver um equilíbrio necessário entres ambas as estratégias.

Por mais que o marketing de performance se caracterize como um investimento a curto prazo, é o branding que será responsável por construir a sua marca. E isso leva tempo.

A “regra 60/40”, revela a proporção ideal de investimento em branding versus a proporção ideal de investimento em performance, respectivamente.

 

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2. Leve o consumidor a sentir algo

Você já parou para pensar porque as pessoas compram o que compram? Porque o compram? Porque defendem determinado produto? O que as leva a amar uma marca e não a outra?

A resposta para todas essas perguntas veio em forma de podcast, em um bate-papo descontraído com Beatriz Guarezi, que é estrategista de marcas, curadora de conteúdo, palestrante, TEDx Speaker e criadora da Bits to Brands.

Beatriz explica que nossas preferências são explicadas pelo que sentimos. Compramos algo porque gostamos e porque este possui um significado para nós.

E essa é a grande sacada, uma marca precisa gerar valor em sua comunidade, levando-a ao campo da percepção. Através da conexão gerada pelos sentimentos, escolhemos o que vamos consumir, o que explica porque muitas marcas são tão amadas por você e pelo que acredita.

3. A sua marca não pode parar no tempo

Genaro Galli, especialista e consultor em branding e diretor de Novos Negócios da ESPM, ressalta que é a força de uma marca que gera negócios rentáveis.

Em uma conversa no Mídia Market Podcast ele ressalta que as marcas precisam estar energizadas. É preciso olhar para o seu negócio como um todo e olhar para o momento que estamos vivenciando.

Se o comportamento do mercado já não é mais o mesmo, é preciso inovar e repensar a comunicação, para que a sua marca não pare no tempo.

Na imagem vemos Genaro Galli usando óculos e falando ao microfone.

Genaro Galli, especialista e consultor em branding e Diretor de Novos Negócios da ESPM – Foto: Reprodução/ Mídia Market

4. A mudança de uma marca deve iniciar de dentro para fora

O rebranding nada mais é do que a renovação de uma marca. Um processo que foi experimentado pelo Shopping Villa Romana, antigo Iguatemi, um shopping localizado na região central de Florianópolis.

Mudar é difícil, mas necessário, muitas vezes. Cláudia Janjar, uma das responsáveis pelo projeto de rebranding do shopping, comenta que um dos pontos mais importantes foi conscientizar primeiro o público interno.

Antes de divulgar a nova estratégia de comunicação do shopping, um trabalho de rebranding foi realizado entre os colaboradores. A fim de que estes, antes mesmo do público, fossem os principais incentivadores e credores do potencial de mudança.

5. Não faça o que todo mundo está fazendo

É preciso se diferenciar, ressaltar o que a sua marca tem de melhor e aquilo que a torna única.

Alex Lima, hunter na UNESCO SOST e fundador da Glóbulo, empresa voltada para construção de estratégia em branding, e um dos responsáveis pelo projeto Transcriativa, salienta que muitas marcas têm se perdido na hora de se comunicar com o público.

Grande parte do que vemos hoje gira em torno do hype, do mais do mesmo, o que uma marca está fazendo, a outra também quer fazer. E durante essa jornada vamos perdendo valor e nos perdendo.

Alex cita que é preciso primeiro saber quem você é, quem a sua marca é e ter isso muito bem consolidado, para não cair na normalidade.

 

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6. Sem relacionamento não há conexão

É preciso estar na ponta, conversando com o seu público e entendendo quais são as suas dores.

Stella Brant, VP de marketing e sustentabilidade da Afya, comenta que um gestor precisa viver integralmente os processos que acontecem dentro de uma empresa. É preciso estar junto às pessoas que vão construir o seu mercado e o seu produto, porque isso vai trazer os melhores insights para que você faça o seu trabalho da melhor forma possível.

Além disso, quando se está próximo, se tem acesso há dados palpáveis, que muitas vezes não seriam conseguidos se não fosse através do olho a olho. E sem os dados, não conseguimos tomar decisão nenhuma.

 

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7. Por que não branding e performance?

O branding e a performance precisam ser complementares. Segundo Samanta Tavares, Diretora de Estratégia e Mídia da Exit, essas duas áreas não precisam estar uma contra a outra.

Uma marca precisa ter uma essência e um propósito muito bem definido, afinal, ela não se torna forte do nada. A demanda precisa ser construída através de um relacionamento genuíno com o público-alvo, para que ele chegue ao fundo do funil.

Essa construção se chama branding. E marcas que fazem um bom trabalho de branding, saem na frente no quesito performance, por já possuírem uma base consolidada.

Na imagem vemos Samanta sorrindo para a foto, ela é loira e está com o cabelo solto e uma blusa branca.

Samanta Tavares, Diretora de Estratégia, Mídia e Digital na Exit – Foto: Reprodução/ Exit

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