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Na quinta-feira (22), o principal do líder cafeeiro da Colômbia afirmou que a previsão para a safra 2024/25 é de 15 milhões de sacas de 60 quilos, apesar das fortes chuvas que atrasaram em seis semanas a colheita atual
O atual ano do café começou em outubro de 2024 e vai se encerrar em setembro deste ano. No ciclo cafeeiro de 2023/24, a colheita na Colômbia, o maior fornecedor mundial de arábica lavado, alcançou mais de 12,7 milhões de sacas, o que representaria um aumento anual de 17,5%.
“Definitivamente, vamos chegar a 15 milhões de sacas e, por que não, ultrapassá-las”, disse a jornalistas o gerente da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia, Germán Bahamón, afirmando que o país não atingia uma cifra dessa magnitude desde 1992.
Ele admitiu que a intensidade da atual estação chuvosa no país atrasou o início da colheita, que acabou de começar, embora tenha afirmado que a qualidade do café será melhor porque os grãos permanecerão nas árvores por mais tempo.
Bahamón reconheceu que as chuvas terão um impacto sobre a colheita no segundo semestre do ano e possivelmente sobre a produção anual, mas evitou fazer uma previsão.
“Sim, haverá um impacto, ainda não identificamos a magnitude, mas haverá um impacto na colheita do segundo semestre do ano”, disse ele.
A produção colombiana de café em 2024 alcançou 13,9 milhões de sacas de 60 quilos, 23% a mais que no ano anterior.
A Colômbia, o terceiro maior produtor mundial de café, depois do Brasil e do Vietnã, tem 840.000 hectares de plantações de café e R$ 540.000 famílias dependem dessa atividade.
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