‘Doloroso’, diz ex-gerente após vídeo de padre Fábio de Melo sobre atendimento em Joinville

padre fábio de melo

Padre Fábio de Melo falou sobre a polêmica em suas redes sociais – Foto: Reprodução/ND

“Estou sendo exposto em todo o país”, afirma Jair José Aguiar da Rosa, ex-gerente da cafeteria envolvida na polêmica com padre Fábio de Melo. Segundo o ex-funcionário, ele não teve contato direto com o padre e soube do seu desligamento através das redes sociais. Além disso, Jair afirma que tem recebido ofensas e não tem conseguido sair na rua.

Relembre a polêmica

O episódio ocorreu durante uma visita do religioso a Joinville, no Norte catarinense, onde participou de um show. Fábio de Melo relatou em vídeo nas redes sociais que tentou comprar dois potes de doce de leite sem açúcar com preço marcado na prateleira, mas que, no caixa, o valor cobrado era maior.

Segundo ele, ao apontar o erro, foi tratado com “prepotência” por um gerente da loja Havanna.

De acordo com o padre, uma funcionária confirmou a divergência nos preços. “O gerente já se adiantou em ser extremamente deselegante, dizendo: ‘O preço está errado e, se quiser levar, o preço certo é este’”, afirmou.

“Jamais desrespeitei o padre”, diz ex-gerente

Jair, que era o gerente da unidade, disse que não foi informado oficialmente sobre a demissão e que só soube do desligamento pelas redes sociais. “Descobrir pela internet é desumano”, declarou.

Segundo ele, o atendimento foi feito por outra funcionária e não houve interação direta com o padre ou membros da equipe. “Toda a situação foi tratada por outra colaboradora”, disse. Jair afirma ainda que há imagens de câmeras de segurança que comprovariam sua versão.

Ele disse que a repercussão tem afetado sua saúde emocional. “Estou sendo massacrado sem motivo. Não consigo sair na rua. Não consigo dormir. Estou desempregado e vivendo um abalo profundo”, afirmou.

O ex-gerente pede retratação pública e diz que sua dignidade foi ferida. “Não quero fama nem polêmica. Quero justiça. Jamais desrespeitei o padre Fábio de Melo ou qualquer pessoa de sua equipe — e tenho como comprovar isso.”

A Havanna foi procurada, mas não respondeu até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

 

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