No atual cenário de negócios, marcado por mudanças rápidas e demandas crescentes, os gestores enfrentam desafios que vão muito além da gestão tradicional.
A transformação digital, a inovação constante e a adoção de práticas de ESG (ambiental, social e governança) não são mais diferenciais, mas sim requisitos indispensáveis para a sobrevivência e o sucesso das empresas.
Segundo o relatório da Deloitte sobre tendências de gestão para 2025, as organizações estão intensificando investimentos em tecnologia, desenvolvimento de produtos e, principalmente, na qualificação de líderes.
“Tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, estão redefinindo setores inteiros, oferecendo vantagens competitivas significativas para empresas que as adotam de forma ágil e estratégica. No entanto, a hesitação em implementar essas inovações pode custar caro, deixando muitas empresas para trás”, afirma Raquel Schürmann da Fritz Müller – Hub de Conhecimento.
No Brasil, os desafios são ainda mais evidentes. O Índice de Transformação Digital Brasil 2024, da PwC, revela que quase metade das empresas consultadas na pesquisa enfrenta barreiras estruturais e culturais que dificultam o avanço digital.
Além disso, a falta de uma visão clara de modelo de negócios e a aversão ao risco são entraves que limitam o progresso. Esses dados reforçam a necessidade de líderes capazes de promover mudanças profundas, tanto na mentalidade quanto na estrutura organizacional.
Paralelamente, as práticas de ESG ganham cada vez mais amplitude dentro das corporações, sendo determinantes nas tomadas de decisão.
A sustentabilidade digital, por exemplo, desponta como uma tendência essencial, com foco em tecnologias que minimizam o impacto ambiental, como data centers de baixo consumo energético e a redução do uso de papel. Empresas que integram ESG em suas estratégias atendem às expectativas de consumidores e investidores, e se posicionam como referência no seu segmento.
Gestores preparados
Em um cenário onde a capacidade de adaptação pode definir o sucesso de um negócio, o desenvolvimento de lideranças se torna uma prioridade estratégica.
Segundo Raquel, empresas que inovam e líderes que estão prontos para transformar têm uma vantagem competitiva significativa.
A formação de líderes hoje vai além do domínio técnico. É necessário compreender as dinâmicas globais, integrar práticas de sustentabilidade e inovação, e estar preparado para lidar com as rápidas transformações, principalmente as digitais.
Programas que valorizam a troca de conhecimento e a aplicação prática ajudam a formar profissionais com visão global, capazes de liderar com resiliência.
“É com vistas nessa necessidade de qualificação corporativa que a Fritz Müller, representante da Fundação Dom Cabral, que está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo, traz para Santa Catarina um dos programas mais robustos da FDC. Com peso e certificado de pós-graduação, a formação une metodologias práticas que estimulam a troca de conhecimento e ajudam a formar profissionais preparados para lidar com as dinâmicas contemporâneas dos negócios”, finaliza.
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