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O investidor bilionário Warren Buffett falou sobre as tarifas do presidente americano Donald Trump e a guerra comercial com a China no início da reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway, neste sábado (03), e comentou sobre as estratégias de negócios da empresa e a economia em geral.
Pontos principais:
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Buffett abriu a primeira sessão de perguntas e respostas da reunião abordando as tarifas impostas por Trump a parceiros comerciais históricos, afirmando que “o comércio não deve ser uma arma” e que os EUA “deveriam buscar o comércio com o resto do mundo”.
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Buffett, que já havia caracterizado tarifas como “um ato de guerra, em certo grau”, reiterou essa posição e afirmou que os EUA já “venceram”, acrescentando que o país “se tornou incrivelmente importante partindo do nada”.
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Quando questionado sobre a força dos Estados Unidos e seu status como potência econômica, Buffett manteve o otimismo, dizendo: “Eu não me desanimaria”.
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O experiente investidor também disse aos acionistas que gostaria que a Berkshire Hathaway mantivesse menos dinheiro em caixa, possivelmente reduzindo o valor para cerca de US$ 50 bilhões — em comparação aos impressionantes US$ 334 bilhões registrados no final do ano passado.
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Buffett foi questionado sobre a queda do valor do dólar americano, que atingiu o menor nível em três anos no mês passado, e afirmou que não toma nenhuma medida para gerenciar o risco cambial. Ele disse aos investidores: “Não gostaríamos de possuir nada em uma moeda que realmente acreditássemos que está indo para o inferno.”
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