Fusão de partidos e fim das federações vão impactar na Câmara de Blumenau

A terça-feira serviu para o anúncio de duas importantes mudanças partidárias nacionais. O PSDB sinalizou oficialmente a fusão com o Podemos, que provisoriamente vai chamar-se de #PSDB+Podemos e União Brasil e PP anunciam federação, que vai se chamar de União Progressista.

Uma fusão é definitiva, os antigos partidos deixam de existir. A federação é temporária, serve até quando os “federados” entenderem em seguir. Essa diferença gera muitas dúvidas sobre o que os filiados com mandato podem ou não podem fazer para não infringir a legislação eleitoral.

Para quem está em partido que vai se transformar em outro, abrirá uma janela para transferência partidária. Já não há consenso se isso pode-se aplicar a integrante de uma federação que deixa de existir, mas o partido segue.

As movimentações, cada uma no seu tamanho e contexto, impactam em Blumenau, em especial nas composições da Câmara Municipal. E abrem possibilidades de janelas partidárias.

O fim da Federação Cidadania e PSDB e a fusão do PSDB com o Podemos abrem perspectivas para três vereadores. Alexandre Matias e Cristiane Loureiro podem aproveitar, se quiserem, a janela partidária que será aberta com a fusão e trocar de sigla. Matias é muito cotado no PSD.

E Bruno Cunha, do Cidadania que segue existindo, deve ganhar liberação da direção nacional e sinaliza que vai para o MDB.

Já a federação entre União e PP cria a maior bancada na Câmara, junto com o PL. Coloca no mesmo guarda-chuva os vereadores Professor Gilson (União), Almir Vieira (PP) e Marcelo Lanzarin (PP), que, obrigatoriamente, terão que permanecer no mesmo bloco partidário no Legislativo municipal.

As mudanças nacionais têm impactos imediatos e na eleição de 2026. Dos seis nomes citados acima, pelo menos três são pré-candidatos assumidos a uma vaga na Assembleia Legislativa.

 

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