Tecnologia e consumo sustentável movem o e-commerce

O comércio eletrônico brasileiro manteve trajetória de crescimento em 2024, registrando um faturamento de R$ 204,3 bilhões, o que representa um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Foram contabilizados 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40, e o número de compradores on-line atingiu 91,3 milhões. O avanço reflete a consolidação do e-commerce como um dos principais canais de consumo no país, impulsionado pela digitalização dos serviços e pela ampliação do acesso à internet.

Para aqueles que buscam alternativas de negócios digitais, o comércio eletrônico se apresenta como uma das formas mais promissoras de ganhar dinheiro na internet, com diversas opções para o que vender para ganhar dinheiro, desde produtos físicos até serviços digitais. Em 2025, espera-se que o setor continue a expandir, oferecendo novas possibilidades de lucratividade em um mercado em constante transformação.

Para este ano, as projeções indicam continuidade na expansão do setor, com estimativas de faturamento alcançando R$ 234,9 bilhões e um ticket médio de R$ 539,28. Espera-se que o volume de pedidos atinja 435,6 milhões, impulsionado por 94 milhões de compradores. Entre os fatores que devem contribuir para esse desempenho estão a ampliação das opções de pagamento digital e a implementação do Drex, moeda digital desenvolvida pelo Banco Central.

Redes sociais ganham protagonismo nas vendas

As redes sociais vêm se consolidando como canais relevantes para vendas diretas. Segundo dados do Datareportal, até outubro de 2024, o número de usuários de redes sociais no mundo chegou a 5,31 bilhões, representando cerca de 64% da população global. Com 94,2% dos internautas acessando essas plataformas mensalmente e cada usuário interagindo, em média, com 6,8 redes diferentes, o cenário oferece inúmeras oportunidades para o social commerce.

Nesse contexto, 76% das marcas apontam os anúncios patrocinados com criadores de conteúdo como sua forma mais eficaz de publicidade, superando abordagens tradicionais. Além disso, campanhas de vendas nas redes sociais têm impulsionado o crescimento de novos clientes em até 24%, destacando o poder dessas plataformas na aquisição e engajamento de consumidores.

Inteligência artificial na personalização

A adoção de inteligência artificial (IA) no comércio eletrônico tem viabilizado experiências de compra mais personalizadas. Soluções como chatbots, assistentes virtuais e sistemas de recomendação baseados no comportamento do usuário vêm sendo empregadas para antecipar tendências de consumo, aprimorar o atendimento e aumentar a taxa de conversão.

Com o crescente uso da inteligência artificial, empresas têm cada vez mais explorado maneiras de ganhar dinheiro com IA, implementando soluções tecnológicas que não apenas aprimoram a experiência do consumidor, mas também ampliam a eficiência operacional. A utilização dessas tecnologias tem sido estratégica para fidelização de clientes e otimização de processos, conforme apontado pelo E-Commerce Brasil.​

Demanda por produtos sustentáveis

A 5ª edição da pesquisa “Tendências de Consumo Online com Impacto Positivo”, realizada pelo Mercado Livre apontou que a quantidade de consumidores de produtos sustentáveis cresceu 27% na primeira metade de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso representa mais de 2,7 milhões de compradores que optaram por escolhas mais conscientes, cerca de 4% dos compradores totais da plataforma. O estudo também registrou que cerca de 70% dos entrevistados acreditam que suas escolhas de consumo podem influenciar positivamente o meio ambiente e as comunidades.

Segundo o relatório Accenture Life Trends 2025, os consumidores tendem a se mostrar mais exigentes e atentos às práticas socioambientais das empresas. Nesse cenário, a reciclagem passa a ser considerada elemento estratégico para o fortalecimento de uma economia de baixo impacto ambiental.

As projeções e dados indicam um cenário promissor para o comércio eletrônico em 2025, especialmente para empresas que investirem em inovação tecnológica, práticas sustentáveis e estratégias integradas ao ambiente digital.

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